Reagir: exercer reacção, lutar, resistir. Ou será repetir a re-acção? É que a vida, tal como nos é vendida, é só mesmo um elaborado conjunto de reacções. Reagimos sobretudo às complicações da vida. Uma vida que não é exactamente nossa, mas um modelo para dentro do qual deslizamos sem nos darmos contra. Repetir diariamente, mensalmente, anualmente as mesmas tarefas, burocracias, obrigações e até distracções. Que tempo nos fica para pensar e agir por moto próprio? Re-agimos, reptimos acções, queimamos o nosso tempo num calendário que não é nosso. A quem ou a quê aproveita tanta reacção? E quando é que agimos?
segunda-feira, 11 de junho de 2012
quinta-feira, 7 de junho de 2012
mandala por Portugal
Por que é que o mal nunca ganha? Não é uma pergunta-quizz e a resposta também não é para explicar o happy end de um filme norte-americano. O mal nunca ganha porque todos os actos atraem acções do mesmo tipo. O futuro do bem está, por isso, sempre garantido. Do lado do bem. Isto é uma mandala serena por Portugal.
sexta-feira, 1 de junho de 2012
rumores de um grão de areia
Não é o Apocalipse/Revelação, não são as fileiras redentoras do Quinto Império, nem a justiça de um qualquer deus de saco cheio de promessas por cumprir. É apenas a relação de causa e efeito do que tem vindo a acontecer nos últimos anos. Nem sequer é o triunfo das teorias da conspiração, que já há muito escapou do controlo e das mãos dos conspiradores. Essa é a beleza da imperfeição: nenhum sistema é seguro, porque uma única pessoa, uma única cabeça, uma única vontade pode acender um rastilho de incalculáveis proporções. E salvé, ó deusa eterna da imponderabilidade. O mundo é e sempre foi do grão de areia.
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