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quarta-feira, 23 de maio de 2018

uma oficina de manifestações

Fotografia de Paulo Paz, na OD - Oficina do Desenho
A desenhar, a pintar é que a gente se entende. Literalmente. Investir em tempo para manifestar qualquer coisa que faça sentido e nos entusiasme é ir à origem da vida. Lembrar o propósito que nos trouxe a esta vida e recuperar a capacidade de manifestar o que somos.
Encontrar um local onde mais pessoas entendem o encantamento dessas viagens é entender o poder da partilha, multiplicar o frenesim criativo que nos subtrai à imposição das catástrofes iminentes. 
Ter o prazer de ver criar com riscos, pincéis e conversas sempre interessantes sobre arte e tudo o que a ela se refere é um privilégio. Assistir à transformação de quem entra num espaço dedicado à criação, outro.
A experiência é tudo. O prazer de manifestar o mundo que se desenrola na mente. Se são necessários lápis e pincéis para isso, que se usem. Se são as palavras que tomam o seu lugar, excelente. 
Há sítios físicos em que isso acontece e uma oficina do desenho é disso prova.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

maçãs e metáforas

Na maçã é que está o ganho. Primeiro pela cor, depois pela forma, a seguir pelo aroma, e ainda pelo gosto, textura, etc. Uma autêntica armadilha de captura de sentidos. A lagarta, essa é um bónus para os mais afoitos. Ou seja, quem tem uma maçã, tem tudo.
A Eva é que ficou em maus lençóis com o dito fruto. Atirou-se-lhe com o pecado em vez de se lhe reconhecer coisas de grande significado como o da maçã do Newton, a que manda o médico esperar à porta, ou a dos computadores snobs do Jobs. 
Nos pés de 
Tartes de maçã e canela, apfelstrudel, puré de maçã e até a dita enfiada na boca dos infelizes suínos bebés, são pertença de outro universo. Caramelizadas e agora em fatias desidratadas. Com natas ou reduzidas a gelatinas açucaradas na época da colheita. Dizem que o sumo faz milagres.
Na conta de metáfora, revemos numa simples maçã um universo inteiro ou uma vida humana, à laia de espelho de variadas situações. Entender a riqueza deste fruto é mergulhar numa tese científica sobre o significado de todas as coisas.
Ou, mais simplesmente, compreender uma maçã é o mesmo que compreender um elefante ou os mistérios da ciência dos foguetões. Cada um na sua escala, entenda-se.