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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

instinto


Instinto de sobrevivência. Instinto, naquela versão facilmente explorada através da atenção prestada à respiração. E sobrevivência do que somos, de facto e que não começa nem acaba. Reduzir a expressão a esta experiência de vida também serve. Mas que sentido faz esse instinto se a sobrevivência é para o que um dia acaba e não volta mais?
No fundo, acreditamos nesse instinto superior que a todos orienta no caos da vida. Ou a vida do caos que nos resta quando é impossível abarcar todas as causas para discernir todas as consequências. Um desenho da existência com linhas limites muito convenientes. Mas para quê então um instinto que nos garante saídas extraordinárias desses limites? Afinal os limites são naturais ou são os dos sentidos que nos devolvem esta experiência?
Depois vem a sobrevivência, que não faz grande sentido se todas as coisas são finitas. Se não se observar além do que acaba. Faz muito mais sentido se a sobrevivência for de facto a existência para lá do começo e do fim, a linha da vida que não acaba e se transforma permanentemente.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

as linhas e os pontos da vida



Quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto. Isto devia alertar-nos para a natureza criativa da nossa experiência. Toda a narrativa é exponencialmente aumentada por quem a ouve, a lê, a vê ou reconta.
Bom ou mau, tudo evolve para algo infinitamente maior, graças à contribuição de cada indivíduo. Ou seja, um conto é apenas o início de uma história global, cheia de intervenientes receptores, recontadores e mesmo difamadores ou abafadores.
Com isto, partindo do primeiro ponto do conto, se pode traçar um mapa irradiante de possibilidades e calcular a riqueza possível do início de cada história. Avassalador se conseguirmos imaginar que o mesmo mapa tem capacidade de se desenvolver não apenas graficamente, a duas dimensões, mas por todas as que conseguirmos imaginar a partir dessas.
Neste universo de possibilidades, será inteligente e honesto ficar apenas pelas baboseiras achatadas de quem pretende moldar a nossa imaginação e criatividade com campanhas de opinião e publicidade que concentram o seu propósito em difundir ideias feitas e pobrezinhas?
Há bem mais sob os nossos olhos e outros sentidos do que um conto e um ponto. E sendo que muitos contos dão forma a uma história bem maior, e muitos pontos desenham linhas e mais linhas, há que aceitar, sem dúvidas e até com a requerida humildade, o nosso papel criador na imensa arquitectura da vida.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

amor, contraste, desafio

Um amor vivido até ao infinito, esquecido de fronteiras enganosas, separações impostas pelas barreiras dos sentidos. Um amor assim é o único que merece a nossa luta. Não o das indecisões, meias verdades, sacrifícios e privações. O amor é o contrário disso tudo, mas permanece nos contrastes e nos desafios. Indiferente aos julgamentos e às condenações. Coragem...