Mostrar mensagens com a etiqueta sensações. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta sensações. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 23 de outubro de 2018

anjos como nós

'secret keepers' - 2012 (watercolor)
Há anjos como nós, que de vez em quando se cruzam no nosso caminho e nos enchem de sinais e sensações que nos são familiares e estranhos ao mesmo tempo. Ou é o tempo dos anjos que se mistura com o nosso e parece então que fica fora do lugar ou da sequência que lhe damos habitualmente.
Há anjos que só nos aparecem para correcções de rota, por instantes, para voltarem a pôr-nos no caminho certo. Outros que nos acompanham a vida inteira e nem sequer se fazem especialmente notados. E ainda uns que nos arrebatam como se nada mais no mundo importasse.
Agrada-me muito esta ideia de viver num mundo de anjos que surgem como lufadas de ar fresco, ondas poderosas ou rios de emoções e sensações em que é obrigatório mergulhar e disfrutar para entender o verdadeiro sentido da vida.
Como anjos, cada um de nós faz parte dessa dança encantada em que o mundo se transforma quando nos deixamos levar por coisas boas e entusiasmos vários. Por coisas que lamentamos muito quando deixamos fugir, sem nos apercebermos que elas voltam, talvez com outras roupagens, mas sempre com a clara intenção de nos obrigarem a reflectir e a viver qualquer coisa importante.
É muito agradável manter uma saudável consciência de sermos anjos que se dão com outros anjos. Mesmo sem asas ou poses celestiais. Apenas com uma honesta vontade de participar de uma visão angelical de todas as coisas.

terça-feira, 3 de abril de 2018

afinal, o prazer

"All about pleasure" by MMF
I have a place to die where I often stay, not for long and quite cautiously. It is my source and my true nature, but I also like it here where chaos is generated and we all can play the silly game we call life. Where else would I experience such a crazy, inebriating folly? [E. Mushul]

Tudo se resume ao prazer, ou ao desprazer. No final, bem vistas as coisas, a nossa balança das sensações é o que conta. Todas as situações são decididas na escala do que nos agrada ou do que produz desagrado. Uma vida simples, apesar dos floreados a que nos dedicamos para que tudo pareça mais o que realmente é.
O desprazer é tão consistente quanto o prazer. Somos tão capazes de lhe fugir como ratinhos frenéticos num labirinto em busca da saída. Que raio de mundo arquitectámos, nesta rede de impulsos e sensações arbitrárias com motivos camuflados em origens para já inatingíveis.
Fica a longa panóplia de prazeres para desvendar, dos divinais aos mais profundamente desagradáveis. E a nossa capacidade de criar inúmeras novas matizes para desafiar o tédio do conhecido.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

a sentir hoje

'Creative Growth' (imagem daqui)
A sentir hoje sensações como as ondas gigantes que o mar tem trazido e que podem muito bem ser um reflexo da energia que tem andado por aí à solta. Quem é que pode competir com a nossa força interior?