Na maçã é que está o ganho. Primeiro pela cor, depois pela forma, a seguir pelo aroma, e ainda pelo gosto, textura, etc. Uma autêntica armadilha de captura de sentidos. A lagarta, essa é um bónus para os mais afoitos. Ou seja, quem tem uma maçã, tem tudo.
A Eva é que ficou em maus lençóis com o dito fruto. Atirou-se-lhe com o pecado em vez de se lhe reconhecer coisas de grande significado como o da maçã do Newton, a que manda o médico esperar à porta, ou a dos computadores snobs do Jobs.
Nos pés de
Tartes de maçã e canela, apfelstrudel, puré de maçã e até a dita enfiada na boca dos infelizes suínos bebés, são pertença de outro universo. Caramelizadas e agora em fatias desidratadas. Com natas ou reduzidas a gelatinas açucaradas na época da colheita. Dizem que o sumo faz milagres.
Na conta de metáfora, revemos numa simples maçã um universo inteiro ou uma vida humana, à laia de espelho de variadas situações. Entender a riqueza deste fruto é mergulhar numa tese científica sobre o significado de todas as coisas.
Ou, mais simplesmente, compreender uma maçã é o mesmo que compreender um elefante ou os mistérios da ciência dos foguetões. Cada um na sua escala, entenda-se.
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