Freiria - 2015 (Foto: MMF) |
Começou o tempo bom e não é preciso ser sábio nem bruxo para prever onde o termómetro vai subir este verão em Cascais. Com eleições à porta, os patrões municipais vão investir forte e feio nas actividades de feira e de alienação das massas, para que não se afobem os defensores de outros PDM e os que não se conformam com o mau caminho dado aos dinheiros públicos.
Porque é verão e ano de eleição, muitos serão os contemplados com trocas de votos por favores vários, promessas e outras diatribes em que já ninguém acredita. Mas a mira da recompensa imediata, contra a hipótese de recompensa nenhuma, é um ganho a muito curto prazo que serve perfeitamente os desesperados.
Porque é verão e ano de eleição, muitos serão os contemplados com trocas de votos por favores vários, promessas e outras diatribes em que já ninguém acredita. Mas a mira da recompensa imediata, contra a hipótese de recompensa nenhuma, é um ganho a muito curto prazo que serve perfeitamente os desesperados.
Música pimba e bebidas fermentadas são a primeira linha de infantaria contra a consciência do absurdo aumento das taxas municipais, a vista grossa às grandes empresas que dominam os bens essenciais a que todos temos direito, e afinal se tratam como bens de consumo de luxo, parquímetros nas praias do povo, enquanto os que os podem pagar frequentam as piscinas privadas, etc.
Estranho mundo este em que se tornou legal roubar desaforadamente o que a todos pertence, graças a um sistema eleitoral que há muito devia ter sido revisto para não permitir que umas dezenas de milhares governem impunemente a maioria, enquanto se desencoraja a participação, a literacia, a crença na justiça e a esperança.
Entretanto, um presidente de todos os portugueses promulga leis que favorecem as empresas de apenas um punhado deles (e de muitas multinacionais), e goza temporadas na residência de verão da Cidadela de Cascais, com absoluto desprezo pelas necessidades daqueles a quem jurou defender e proteger.
Outros propõem-se subtrair ainda mais às pensões dos poucos portugueses que sustentam três e quatro gerações de familiares desempregados, ou reduzidos a salários que nenhum organismo público fiscaliza como promotores de exploração, pobreza e novas formas de escravidão e sujeição, a pretexto de desequilíbrios gatunos promovidos pelos mesmos.
São estas figuras e funcionários por nós pagos que esperam, numa qualquer viagem mental alucinada, convencer os eleitores de que continuam a merecer os seus votos. Por quanto tempo, não se sabe, pois o verão ameaça ser de alta temperatura em muitos sectores.
Cascais, com a sua vocação de concelho modelo para o resto do País, não escapará certamente a estas conjunções de irresponsabilidade e negação dos prováveis resultados práticos desta bandoleirice política.
Estranho mundo este em que se tornou legal roubar desaforadamente o que a todos pertence, graças a um sistema eleitoral que há muito devia ter sido revisto para não permitir que umas dezenas de milhares governem impunemente a maioria, enquanto se desencoraja a participação, a literacia, a crença na justiça e a esperança.
Entretanto, um presidente de todos os portugueses promulga leis que favorecem as empresas de apenas um punhado deles (e de muitas multinacionais), e goza temporadas na residência de verão da Cidadela de Cascais, com absoluto desprezo pelas necessidades daqueles a quem jurou defender e proteger.
Outros propõem-se subtrair ainda mais às pensões dos poucos portugueses que sustentam três e quatro gerações de familiares desempregados, ou reduzidos a salários que nenhum organismo público fiscaliza como promotores de exploração, pobreza e novas formas de escravidão e sujeição, a pretexto de desequilíbrios gatunos promovidos pelos mesmos.
São estas figuras e funcionários por nós pagos que esperam, numa qualquer viagem mental alucinada, convencer os eleitores de que continuam a merecer os seus votos. Por quanto tempo, não se sabe, pois o verão ameaça ser de alta temperatura em muitos sectores.
Cascais, com a sua vocação de concelho modelo para o resto do País, não escapará certamente a estas conjunções de irresponsabilidade e negação dos prováveis resultados práticos desta bandoleirice política.
No fundo, todos os portugueses e cascalenses sabem que merecem mais, e que são mais do que a massa anónima e amedrontada que os seus pseudo-dirigentes acreditam que podem manobrar indefinidamente a seu belo prazer.
Todas as ditaduras são a termo certo e esta em nada difere de qualquer outra, em género ou resultados.
Todas as ditaduras são a termo certo e esta em nada difere de qualquer outra, em género ou resultados.