A mudança é simples. Está sempre a acontecer. Basta que entendamos que, de instante a instante, estamos a fazer escolhas que estão sempre a reflectir-se no rumo das nossas vidas. Coisas simples como beber um copo de água em vez de um sumo, vestir primeiro uma peça de roupa em vez de outra, conduzir por uma rua ou parar numa esquina.
Todas as acções produzem um efeito e é estar mais ou menos consciente disso que produz a nossa capacidade de mudança. Entender isso é aprender a apreciar as voltas e reviravoltas que a vida dá. O constante movimento da nossa vida. E que somos os omnipotentes autores da mudança.
Claro que não é possível adivinhar todas as consequências das nossas escolhas, porque somos, todos juntos, um imenso organismo vivo a produzir toda a sorte de novos movimentos. E apenas podemos ter alguma consciência dos nossos.
Assim dito, parece não haver controlo sobre os efeitos das nossas escolhas, mesmo as mais simples. Mas há sempre uma chave para qualquer puzzle, um sentido para a forma de jogar qualquer jogo.
No nosso caso, o truque está em jogar com o coração. Seguir o nosso instinto, acreditar no que faz sentido para nós e para os outros.
É na simplicidade que encontramos o efeito mágico da vida. Nas escolhas elementares entre o que nos serve e o que sabemos que nunca nos servirá.
A mudança é simples quando tomamos consciência de que está nas nossas mãos, em todos os gestos , em todas as decisões que fazemos e tomamos.
Sem comentários:
Enviar um comentário