"World Full Of Lemons" by Vitaly Urzhumov |
O amor é para sempre, acreditamos. E é verdade. Mesmo quando metemos todos os tipos de amor no mesmo saco. Isso não é um problema senão quando bate de frente com a classificação atribuída pelos outros aos mesmos amores.
Deveríamos, por isso, ter um quadro de requalificações à mão. Porque é disso que se trata quando nos desentendemos. De qualificações diferentes. Se houver uma normalização dos tipos de amores, assim à laia da calibragem da fruta e outros conceitos práticos, gera-se uma norma e deixa de haver tanto problema.
Demasiada imaginação complica, sobretudo quando se pretende impingir a outros os frutos do nosso laborioso processo mental. O pecado está em não distinguir entre os processos dos outros e os nossos. E aí talvez funcionasse uma carta geral de direitos e obrigações dos processos individuais e colectivos.
No fundo, é tudo uma questão de organização e o amor não pode andar para aí espremido como um caixote de limões, por este e aquele, sem regra nem medida. Não senhor.
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