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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

ai o amor...




Ai o amor, ai a rosa, ai, ai... E quando não é assim, assado também não queremos que seja, nem que saiba a rotina. Nada menos que estes arrobos apaixonados tão bem trabalhados pelos Mecano a propósito de um poema de Gertrude Stein (a frase Rose is a rose is a rose is a rose escrita no poema datado de 1913, Sacred Emily, publicado em 1922 no livro Geography and Plays).Amores intensos e de intensas condições, embora Stein só quisesse dizer que as coisas são como são, muito menos teatrais do que podem parecer na boca e nas canções inspiradas pelas paixões fulgurantes. Tudo isto a propósito do dia dos namorados que amanhã se festeja e para o qual preparei três cartões: um para a pessoa que me faz sonhar com arrobos românticos, com a felicidade partilhada e com a grande aprendizagem do amor incondicional; outros dois para duas pessoas que nasceram uma para a outra e tardam a reconhecê-lo, na esperança que o meu ilusionismo replique a intenção certeira de uma das setas de Cupido. Amores à parte, fica a sugestão para ocuparmos o nosso dia de amanhã com a hipótese de um cataclismo interior mais interessante que as cortinas de más notícias com que se subjugam pessoas menos propensas a deixar que a fantasia e o sonho guiem as suas vidas.